O que é a Covid-19?
A Covid, também conhecida como Covid-19 (uma abreviatura da sigla em inglês “Corona Virus Disease; o número 19 se refere ao ano de seu surgimento) é causada pelo coronavírus.
Esse não é o nome do vírus em si, mas sim de uma família de vírus cuja estrutura lembra uma coroa (daí o nome “corona”). Esta classe viral é conhecida na ciência desde 1960, pois provoca doenças já estudadas como a Síndrome Respiratória Aguda (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
Seu habitat natural é entre os animais, como morcegos e roedores, causando infecções respiratórias entre outras doenças. De algum modo, o convívio próximo com seres humanos possibilitou a infecção desses, originando o foco inicial da doença na cidade chinesa de Wuhan, em 2019.
Ainda no início, uma série de informações desencontradas potencializou a transmissão do vírus, que rapidamente atingiu diversos países e, então, a situação foi oficialmente declarada como pandemia no dia 11 de março de 2020.
Sendo uma doença de alta transmissibilidade, a repercussão da chegada da doença foi sentida em todo o mundo. E é sobre isso que iremos falar a seguir.
A Covid-19 e as mudanças na sociedade
O impacto da pandemia pôde ser sentido em todas as esferas da vida. No âmbito cultural, por exemplo, o acesso a museus, shows, conferências quase extinguiu o setor de eventos. Empresas de turismo fecharam as portas, aumentando o número de desempregados no país.
A economia sentiu o peso do aumento expressivo das demissões, acordos de redução na jornada de trabalho, entre outros. Com o aumento de preços de itens de consumo, o desequilíbrio econômico só aumentava.
O maior impacto, talvez, tenha sido sobre as relações humanas. A partir de então, nossa visão do cotidiano mudou radicalmente.
Quem imaginaria que apertos de mãos, abraços, conversas despretensiosas de corredor fariam tanta falta? Que os encontros de amigos nos finais de semana deixariam um vazio tão grande?
A rotina das relações mudou – talvez rápido demais. No começo era o medo do contágio, pois qualquer ida ao supermercado poderia se transformar numa tarefa mortal.
As pessoas próximas se transformaram em uma pequena tela de celular, reduzindo nossos relacionamentos às telas dos smartphones. Sozinhos, isolados em casa, percebemos o quão solitários podemos nos tornar.
Além disso, tivemos que lidar com a doença em si. Ela rapidamente foi chegando perto, primeiro nos círculos de amizade mais distantes, dos conhecidos que ficaram doentes, aproximando-se perigosamente de onde estávamos.
O Coronavírus e você
Os sintomas da Covid variam desde a completa falta de sintomas a um quadro grave, possivelmente de internação por vários dias. O tratamento visa manter a capacidade pulmonar do paciente, severamente afetada pela infecção viral.
A evolução dos sintomas (cefaleia, tosse, falta de ar, dores musculares, entre outros) variam de pessoa para pessoa. Não há um prognóstico certo de como cada um reage à infecção pelo coronavírus.
Outro quadro preocupante que se descobriu é o estado do paciente pós-covid. Quando existe a necessidade de internação em uma UTI, há uma chance maior do organismo sentir diversos efeitos residuais da doença.
De modo geral, as manifestações clínicas mais comuns, relatadas pelos pacientes acometidos pelo coronavírus incluem fadiga, falta de ar, dores de cabeça e dores musculares, perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura), dificuldades cognitivas (como perda de memória), palpitações, entre outros.
Um, em especial, têm chamado a atenção: a queda dos cabelos.
A Covid-19 causa queda de cabelo?
Diversos relatos de pacientes têm apontado uma queda anormal dos cabelos após a infecção pelo coronavírus. Naqueles que apresentaram uma forma mais agressiva da doença, como febre, mal estar geral, trombose, comprometimento pulmonar, podem apresentar uma queda de cabelo acentuada, chamada de eflúvio telógeno.
Este é o termo dermatológico para designar uma perda anormal de cabelos, que pode atingir a marca de 200 a 300 fios diariamente (quando o normal é perder cerca de 35 a 40 fios).
Não é somente a Covid-19 que pode desencadear esta queda aguda. Pacientes acometidos por outras enfermidades graves, ou submetidos à anestesia geral, por exemplo, ou uma súbita perda de peso também podem apresentar este quadro. É um quadro que pode perdurar por meses.
Deve-se lembrar que estados nutricionais deficientes, onde o paciente apresenta baixos níveis séricos de vitaminas e minerais, como a Vitamina D e o ferro podem agravar a queda dos cabelos.
A pergunta que fica é: será este um quadro irreversível?
A queda de cabelo pós Covid é reversível?
A queda de cabelos pós Covid não atinge todos os infectados – cerca de um terço dos pacientes desenvolvem esse sintoma. Interessante observar que mesmo os casos assintomáticos e leves podem desenvolver a queda dos cabelos.
No entanto, os estudos apontam que esta queda é reversível. O tempo, portanto, joga a favor do paciente. A recuperação dos fios pode levar entre três a seis meses.
Deve-se buscar a orientação de um especialista, que pode indicar um tratamento mais específico para reverter o quadro.
Existem meios para aumentar a velocidade do crescimento dos fios, como vitaminas, medicamentos, xampus e loções.
Retomar a vida após a recuperação do Covid é fundamental. Praticar exercícios, manter uma alimentação saudável, reduzir o estresse, ter uma boa noite de sono são hábitos que devem ser desenvolvidos na retomada da saúde.
Tanto a mente quanto o corpo devem ser trabalhados em conjunto neste recomeço. São hábitos simples e poderosos com poder de trazer de volta à normalidade não só dos cabelos, mas da vida.
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